…Em 13 anos de trabalho investigativo, nunca, nunca esperei o que estava por vir. Talvez porque 13 é o azar… talvez porque a vida nos prega peças, nos pregas coisas…que não se entende ao nosso réles pensar, mas o que quis dizer é que eu simplesmente: não esperava. Era uma tarde de 3 de abril o ano? não sei ao certo, depois que se ve as mais tenebrozidades que o mundo tem para lhes oferecer os anos passados são apenas como… ‘shadows in the dark’ , mas posso afirmar que o Geigel ainda não estava renunciado; o que significa que a gente tinha que fechar muito bem a nossa boquinha antes de falar qualquer merda que valha, señao era ferrinho na fucinha meu velho.
Estava dia tranqüilo de trabalho, de pernas pro ar, meus parceiros todos também época da ditadura… bem bom… mas hei que o nosso capataz Gregório Valente, o “Taxinha”, como nós da firma costumávamos brincar devido ao seu famoso hábito de cobrar pedágio pra todo mundo que trabalhava pra ele, como que uma brincadeira, então ele me chega na sala “quebrando tudo”, exaurido e exaurado, suando em picas, mas como que suava ele, espirrava pra todo lado, em todo mundo… sangue…
Quando menos vi estava morto.
Em suas mãos pairava um guardanapo cheio de azeite com os seguintes dizeres: “8” O que significava aquele bezunto todo de azeite? JÄ SEI. ele deveria estar em algum restaurante. Fui então ao maldito endereço indicado: restaurante nro. 8. Mas oras, nonde raios este restaurante se meteu? Esse número nem sequer ao menos existia naquela rua.
O quê? não acredito? O número escrito não era 8, e sim ∞!!! Logo entrei na casa de número INFINITO será que estou louco? Dimensão paralela? Limbo? Lost?? Algum tipo de… Loucura? Fui recepcionado pelo mordomo, alto, esgueiro, magro ríspido olhos pra frente como que tentando me olhar mais de perto, talvez por hipertireoidismo enfim ele era um amor. Me disse que se quisesse poderia acariciar o seu “macio”, e apontou para a sua gigantesca careca. Minhas mais sinceras condolências senhor, mas não, obrigado. Estou aqui é procurando saber do que se trata esta porra daqui, e mostrei o papel bem na cara dele que era pra intimidar. Ele olhou bem assustado de disso HUM já entendi tudo. Não disse nada, apenas apontou uma porta estreita em formato de coração ‘Heart-shaped-door’, desses de montanha russa, ao lado do bar. Estava tudo, muito…muito estranho.
Deu que a porta levava para uma mansão SIM! uma completa mansão atrás de um humilde restaurante chinês é de arrebentar a boca do cu ou não é mesmo.
Lá dentro, tudo de ruim; iluminação, cheiro fétido, sinal ruim na t.v., a tinta toda descascando, cadaváveres, epa, cadéveres? Alarme falso. Travesseiros, apenas isso. Através dos vários km’s do salão nobre pude ouvir o canto de agonia “nhec nhec” fui seguindo. Quando cheguei no tal quarto, parou. Olhando um pouqinho melhor, percebi um calor inebrisante, um ‘q’ de violência gratuita, de….volúpia…ARDENTE. Vasculhando pelos escombros não pude deixar de não notar na moldura amadeirada da cama (um beliche) uma gravura funda em vermelho de sangue e carne que foi escrita por mãos gritantes, agoniadas, mordidas… ali eu pude ler a seguinte frase, um último pedido de clemência… de sofrimento:
PQ V06 ME ODEA